quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O Plano Simples De Deus Para A Salvação

Meu amigo! Faço-te a mais importante pergunta desta vida. Tua alegria ou tristeza por tôda a ETERNIDADE depende dela. Eis a pergunta: Estás SALVO? Quer dizer ... ESTÁS CERTO de que irás para o Céu quando morreres? Não te pergunto se és membro de alguma igreja, mas ESTÁS SALVO? Não te pergunto se és pessoa de bem mas ESTÁS SALVO? Ninguém pode gozar das bênçãos de Deus ou ir para o Céu, sem estar salvo. Jesus disse a Nicodemos, em João 3:7 - "Necessário vos é nascer de novo." Deus nos deu na Sua Palavra um ÚNICO plano de Salvação. Esse plano é simples. Podes ser salvo HOJE.
Primeiro, meu amigo, tens de reconhecer que és PECADOR.
Romanos 3:10 - "Não há um justo, nem um sequer."
Romanos 3:22, 23 - "Porque não há diferença: TODOS pecaram e destituidos estão da glória de Deus."
Não há OPORTUNIDADE de seres salvo, se não reconheceres que ÉS PECADOR.
Porque és pecador, estás CONDENADO À MORTE!
Romanos 6:23 - "Porque o salário do pecado é a morte."
Tiago 1:15 - "E o pecado, gera a morte."
Isto significa separação de Deus, no Inferno para sempre. Sim, é terrível, meu amigo, mas é verdade. Mas Deus te amou tanto que Deu seu unigènlto filho, Jesus Cristo, como teu substituto, para levar teus pecados e morrer em teu lugar.
2 Coríntios 5:21 - "AQUELE que não conheceu pecado (Jesus) 0 fez pecado por NOS para que nELE fôssemos feitos justiça de Deus."
1 Pedro 2:24 - "Levando Ele mesmo em SEU corpo os NOSSOS pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas Suas feridas FOSTES SARADOS."
Jesus teve que morrer. Ele teve que derramar o Seu sangue. "Porque a alma da carne está no sangue (Levíticos 17:1 1). "Sem derramamento de sangue não ha remissão" (Hebreus 9:22).
Não podemos, agora, compreender como os nossos pecados foram colocados sobre Cristo, mas Deus, em SUA PALAVRA, diz que foi assim. Assim os TEUS PECADOS, meu amigo, foram carregados POR JESUS, e ELE MORREU EM TEU LUGAR. Isto é verdade. Deus não pode mentir!
0 carcereiro de Filipos perguntou a Paulo e Silas: "Que é necessário que EU FAÇA para me SALVAR?"
Atos 16:31 - "E eles disseram: CRÊ no Senhor Jesus Cristo, e SERÁS SALVO, tu e a tua casa."
Basta crer nELE como 0 que carregou teu pecado, e morreu no teu lugar, foi sepultado e ressuscitou para tua justificação. Clama, agora, por Ele!
Romanos 10:13 - "Porque TODO AQUELE que invocar o nome do Senhor será salvo."
A primeira oração que um PECADOR deve fazer, é a seguinte: "Ó Deus, tem misericórdia DE MIM, pecador" (Lucas 18:13). Agora és um pecador e sentes tristeza por isso. Então, AONDE ESTIVERES, podes elevar o teu coração a Deus em oração. Não é necessário fazer uma longa oração em voz alta, porque Deus está ANSIOSO para te salvar. Basta dizeres: "Ó Deus, sou um pecador arrependido. Tem misericórdia de mim e salva-me pelo amor de Jesus." Aceita-0, então, de acôrdo com a Sua Palavra.
Romanos 10:13 - "Porque TODO AQUELE (isto te inclui) que invocar o nome do Senhor SERÁ SALVO (será salvo, e não talvez seja salvo). SERÁ SALVO!
Crê em Deus e na Sua PALAVRA. Quando tiveres feito o que Ele te pediu, aceita a SALVAÇÃO PELA FÉ, conforme a SUA PALAVRA. CRÊ E SERÁS SALVO. Nenhuma igreja, nenhuma sociedade nem as boas obras ninguém - mas Só e únicamente JESUS CRISTO PODE TE SALVAR.
0 plano simples da salvação é: ÉS PECADOR; porque és pecador, DEVARÁS MORRER ou crer em Cristo que foi TEU SUBSTITUTO e morreu em TEU LUGAR, foi sepultado e ressuscitou. Clama por Ele, reconhecendo que és um pecador e pede-LHE que tenha misericórdia de ti e te salve, pelo AMOR DE JESUS. Crê, então, na Sua Palavra e, PELA FÉ,ACEITA A SALVAÇÃO. Dirás talvez:" Certamente isto não basta para ser salvo."
Sim - nada mais e absolutamente nada. Graças a Deus, muitos têm sido ganhos para Cristo por êsse simples plano. Está nas ESCRITURAS. É 0 PLANO DE DEUS. Crê nÊLE meu amigo, e SEGUE-0. Agora é o tempo. HOJE é o dia.
2 Coríntios 6:2 - "Eis aqui AGORA o tempo aceitável, eis aqui AGORA o dia da salvação."
Provérbios 27:1 - "Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que produzirá o dia."
Se não achares perfeitamente claro, lê novamente até poderes compreender. Não abandones êste folheto, até que possas entendê-lo totalmente. Tua alma tem mais valor do que tudo no mundo.
Marcos 8:36, 37 - "Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Ou que daria o homem pelo resgate da sua alma?"
Assegura a tua salvaç&o. Coloca a tua salvação acima de todas as coisas. Se perderes a tua alma, não entrarás no céu e perderás tudo. Deus te ajudará afim de que sejas salvo hoje.
Deus te salvará e, também, TE GUARDARÁ.
1 Corintios 10: 13 - "Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar."
Não contia nos teus sentimentos. Estes mudam. Firma-te nas promessas de Deus. Estas nunca mudam.
DEPOIS DE SALVO, há três coisas que deves realizar, para o teu crescimento espiritual:
ORA - e falarás com Deus. LÊ A BíBLIA - e Deus falará contigo. TESTIFICA - e falarás por Deus. Em seguida deves ser batizado e afiliado a uma igreja que creia verdadeiramente na Bíblia.
Mateus 10:32 - "Portanto qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus."

Robert Ford Porter, 1991

Fitna 1 em português



Este vídeo trata da mensagem central do Islamismo, que é dominar o mundo, ódio aos infiéis e principalmente ódio extremo aos judeus desejando ardentemente sua aniquilação.

Julio Severo
Durante anos, tenho defendido a excelente postura do Vaticano sobre o aborto e o homossexualismo. Além disso, o Vaticano é a única instituição cristã grande que tem uma posição correta sobre a contracepção.
Contudo, quando toca no assunto de Israel, o Vaticano não demonstra a mesma excelência que mostra em suas posturas morais. Recentemente, o WND noticiou que o Cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho do Vaticano para a Cultura, comentou sobre o episódio recente em que, depois de receber uma chuvarada de mísseis, Israel atacou o agressor, o grupo terrorista Hamas. O cardeal criticou fortemente o povo judeu, dizendo: “Penso no ‘massacre dos inocentes’. Crianças estão morrendo em Gaza, os gritos de suas mães são incessantes e universais.”
O cardeal comparou a retaliação israelense em Gaza com a história no Novo Testamento onde bebês judeus foram assassinados por Herodes num esforço para matar Jesus.
Mas essa comparação é ridícula, pois em seus contra-ataques aos terroristas, Israel não mira especificamente crianças, porém sabe-se que os terroristas propositadamente se misturam em áreas com famílias e crianças justamente para tentar impedir Israel de atacá-los.
Será que o Vaticano acha que a chuvarada de mísseis palestinos tem como alvo terrenos baldios? São mísseis inteligentes que não acertam crianças israelenses?
O fato é que há registros de ataques terroristas palestinos específicos contra ônibus escolares de Israel. O alvo deliberado eram crianças. Mas nesses casos, o Vaticano nunca comparou a matança de crianças israelenses com o massacre de Belém.
No entanto, os erros grosseiros do Vaticano não terminam aí.
De acordo com NewsMax, o Vaticano saudou com alegria o fato de que em votação da semana passada, a ONU reconheceu um Estado palestino dentro do território que Deus deu aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Aproveitando a votação, o Vaticano pediu que Jerusalém fosse internacionalizada, tirando de Israel todo direito à sua eterna cidade.
No ano 2000, o Vaticano e a Organização para a Libertação da Palestina assinaram um acordo básico sobre Jerusalém, num esforço para quebrar o controle judeu sobre sua cidade. Os palestinos — que são majoritariamente árabes e muçulmanos — reivindicam Jerusalém como sua capital.
Para internacionalização: Vaticano ou Jerusalém?
Em 1980, Israel declarou Jerusalém sua capital “unida e eterna” — uma atitude que todo cristão deveria entender perfeitamente, pois a Bíblia que todos nós usamos é também o documento histórico universal que comprova Jerusalém e a Terra de Israel como herança e posse dos judeus.
O próprio presidente Ronald Reagan entendia que Jerusalém não podia ser dividia, e que não pode haver um Estado palestino, porque um país palestino, na opinião dele, significaria o fim de Israel.
Nem todo católico acompanha o Vaticano nos seus erros sobre Israel. Geert Wilders, político católico holandês, é não somente um defensor de Israel, mas tem também denunciado, mediante seu vídeo Fitna, o terrorismo islâmico de uma forma que o Vaticano nunca fez. Seu vídeo está disponível aqui: http://youtu.be/3ShUH3qEDD4
Wilders não é o único católico pró-Israel. No Rio de Janeiro, conheci jovens católicos pró-vida que, como eu, defendem Israel.
Depois da recente chuvarada de mísseis que o grupo terrorista Hamas mandou sobre Israel, a vasta maioria dos países da ONU, inclusive o Brasil, votou para dar legitimidade a um Estado palestino que agride Israel, sob a saudação do Vaticano. É a própria ONU dando a mensagem de que o terrorismo compensa.
O Vaticano, que tem escolhido o caminho da excelência moral na questão do aborto e homossexualismo, cometeu o erro estúpido de saudar com alegria a oficialização de um estado terrorista. Será que deveríamos também saudar com alegria quando algum grupo terrorista também reivindicar o Vaticano?
Com relação ao pedido do Vaticano para que Jerusalém seja internacionalizada, por que o Vaticano não dá o exemplo e entrega todo o seu território para a internacionalização?

O QUE TODO O CRISTÃO DEVERIA SABER SOBRE ISRAEL!

Pouco antes de Jesus subir ao céu, depois de sua morte e ressurreição, seus apóstolos lhe trouxeram sua mais importante pergunta.
Então os que estavam reunidos lhe perguntaram: “Senhor, é neste tempo que vais restaurar o reino a Israel?” Ele lhes respondeu: “Não lhes compete saber os tempos ou as datas que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade”. (Atos1:6-7 NVI)
Essa pergunta os estava inquietando há muito tempo. Afinal, eles eram judeus e sabiam que Deus tinha promessas especiais para Israel, inclusive para sua restauração política. E eles queriam saber o que aconteceria com Israel. Em sua resposta, Jesus se limitou a dizer que, no coração do Pai, Israel teria no futuro uma restauração, conforme o Pai estabeleceu com sua própria autoridade. Depois de dar essa resposta, Jesus fez com que seus discípulos focalizassem sua atenção para os tremendos recursos que Deus estava lhes dando para levar o Evangelho ao mundo inteiro. A igreja estava nascendo com poder e autoridade para dar um testemunho de impacto internacional.
Em seguida, Jesus disse: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.” (Atos 1:8 NVI)
A questão da restauração de Israel era assunto para o Pai resolver no futuro. Naquele momento, o que era importante era voltar a atenção para o nascimento da igreja — que não era uma instituição, mas um agrupamento de homens e mulheres escolhidos e salvos por Jesus, homens e mulheres seguidores apaixonados e comprometidos com Jesus.
Assim, Jesus os orientou a se envolver naquele momento exclusivamente com o nascimento de sua igreja, pois a restauração de Israel era responsabilidade do Pai. Na agenda do Pai, a igreja então estava marcada no presente para ser abençoada e Israel estava marcado para receber atenção, visitações e bênçãos especiais de restauração no futuro. Deus tinha planos especiais para a igreja no presente e ele tinha planos especiais para Israel no futuro. A igreja e Israel têm rumos e missões diferentes.
Israel, como nação, poderia experimentar essa restauração durante o nascimento da igreja, ou até antes, mas sua dureza contra Deus adiou o projeto de Deus para eles. Aliás, por causa dessa dureza, eles foram, como nação, disciplinados de modo espantoso. Não muito depois do nascimento da igreja, os judeus foram expulsos de seu país, a terra de Israel. Eles permaneceram quase dois mil anos longe de sua terra. Esse castigo foi resultado de sua rejeição ao Messias, que havia vindo para salvá-los. Contudo, tal forte castigo também mostra os cuidados de Deus, pois ele disciplina os que estão dentro de seus projetos. “Pois o Senhor corrige quem ele ama e castiga quem ele aceita como filho.” (Hebreus 12:6 NVI)
Por causa de sua teimosia, os judeus viveram quase dois mil anos longe de sua terra — terra que Deus lhes deu em sua aliança eterna com Abraão, Isaque e Jacó. Mas tal teimosia não durará para sempre, pois com ou sem teimosia, Deus é fiel e cumprirá suas promessas a Abraão, Isaque e Jacó. O Apóstolo Paulo expõe um importante mistério divino acerca do futuro de Israel:
Meus irmãos, quero que vocês conheçam uma verdade secreta para que não pensem que são muito sábios. A verdade é esta: a teimosia do povo de Israel não durará para sempre, mas somente até que o número completo de não-judeus venha para Deus. É assim que todo o povo de Israel será salvo. Como dizem as Escrituras Sagradas: “O Redentor virá de Sião e tirará toda a maldade dos descendentes de Jacó.” (Romanos 11:25-26 NTLH)
A palavra teimosia vem da palavra grega original porosis, que significa dureza, cegueira, insensibilidade. Tal insensibilidade quer dizer que os judeus estão vivendo como pedras, totalmente fechados, para o Messias. Essa cruel cegueira os faz recusar Jesus e os faz criticarem os evangélicos que apóiam a aliança eterna de Deus com Israel. Os judeus progressistas, esquerdistas e liberais nos EUA e em Israel — que abrangem uma grande parte da população judaica desses países — tentam minar e atacar todo apoio cristão a Israel com base em promessas bíblicas. Eles não aceitam essas promessas e só se dão bem com evangélicos esquerdistas ou liberais. O socialismo desses judeus veio de seus pais e avós europeus, que até introduziram em Israel práticas sociais que têm tudo a ver com o socialismo e nada a ver com a milenar tradição judaica: os kibutz e o aborto legalizado. O socialismo tem um enorme apelo entre a maioria dos judeus, que hoje estão fechados para Deus. Aliás, o próprio Karl Marx, fundador da ideologia comunista e socialista, era judeu.
Os judeus socialistas do mundo inteiro, assim como todos os socialista do mundo inteiro, de maneira geral rejeitam os propósitos de Deus. O judeu socialista americano Tony Kushner declarou: “Eu queria que o Israel moderno não tivesse nascido”. Ele é autor de uma famosa peça teatral que faz propaganda homossexual. Ele também chama o estabelecimento do Estado de Israel “uma calamidade histórica, moral e política para o povo judeu”.
Apesar disso, até mesmo entre os evangélicos desses últimos tempos há esse tipo de dureza. Os evangélicos progressistas (socialistas), seguindo a teimosia dos judeus progressistas, zombam das promessas de Deus para Israel — ou acreditando que a igreja substituiu a nação de Israel ou não acreditando que o território inteiro de Israel pertence exclusivamente aos judeus:
“Nos últimos tempos aparecerão pessoas que ridicularizam a Deus. Elas seguirão seus próprios desejos ímpios. Essas são pessoas que causam divisões. Elas se preocupam com as coisas materiais, não com as coisas espirituais”. (Judas 1:18-19GW)
Já os judeus conservadores e ortodoxos, que não são maioria na população judaica do mundo, aceitam as promessas bíblicas, se dão bem com os evangélicos conservadores somente na questão específica do apoio desses evangélicos a Israel, mas não aceitam a paixão dos evangélicos de levar o Evangelho aos judeus.
Apesar desse estado tão insensível dos judeus, Deus promete que a dureza e teimosia do povo de Israel não durará para sempre. Quando o número determinado por Deus de pessoas que não são judias vierem para Deus, aí o plano secreto de Deus se cumprirá e ações sobrenaturais de Deus conduzirão os judeus e sua nação Israel para perto de quem eles rejeitaram: o Messias. Deus promete que nos últimos dias os judeus se aproximarão do Senhor como nunca antes: “Depois, tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao SENHOR, seu Deus, e a Davi, seu rei; e, nos últimos dias, tremendo, se aproximarão do SENHOR e da sua bondade.” (Oséias 3:5 RA)
A igreja nasceu com a graça de receber poder do Espírito Santo para levar o Evangelho ao mundo inteiro. E há também promessas bíblicas fortes de que no futuro, o derramamento do Espírito Santo e seu poder será maior. Com tal Espírito irresistível, é justo pensar que a igreja estará em condições de ajudar o projeto de Deus de vencer a dureza do povo judeu e também combater o ódio mundial contra os judeus. Israel foi instrumento usado por Deus para abençoar as nações com o Messias e sua Palavra poderosa. Jesus veio ao mundo como um judeu, nascendo de sua pátria Israel. Ele veio do meio dos judeus e continua judeu.
“Então apareceu no céu um grande e misterioso sinal. Era uma mulher. O seu vestido era o sol, debaixo dos seus pés estava a lua, e ela usava na cabeça uma coroa que tinha doze estrelas. A mulher estava grávida e gritava com dores de parto. E apareceu no céu outro sinal: era um enorme dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres e com uma coroa em cada cabeça. Com a cauda ele arrastou do céu a terça parte das estrelas e as jogou sobre a terra. Depois parou diante da mulher grávida a fim de comer a criança logo que ela nascesse. Então a mulher deu à luz um filho, que governará todas as nações com uma barra de ferro. Mas a criança foi tirada e levada para perto de Deus e do seu trono. A mulher fugiu para o deserto, onde Deus havia preparado um lugar para ela. Ali ela será sustentada durante mil duzentos e sessenta dias.” (Apocalipse 12:1-6 NTLH)
A mulher simboliza Israel, nação alicerçada nos doze filhos de Jacó. A mulher trouxe Jesus ao mundo e depois “fugiu” para o deserto, isto é, saiu de sua terra, onde permaneceu quase dois mil anos.
De Israel veio o Messias para o mundo, e Israel — sofrendo castigo divino por seus pecados — permaneceu longo tempo no deserto das nações, sem apoio, reconhecimento ou respeito.
O mundo estava perdido em sua hostilidade e dureza contra Deus, mas o Evangelho trouxe graça e transformação. Doze apóstolos judeus — sem mencionar o Apóstolo Paulo, que também era judeu — foram usados poderosamente para transformar o mundo inteiro. Agora, é a vez da igreja deixar que Deus a use como instrumento para libertar o povo judeu de toda teimosia, rebelião e dureza contra Deus e suas imutáveis promessas a Abraão, Isaque e Jacó.
Deus já começou a cumprir suas promessas a Israel. Contrariando todas as expectativas humanas, ele trouxe a restauração nacional da nação de Israel em 1948, conforme Ezequiel 37, “ressuscitando” um povo que estava virtualmente morto e enterrado nos escombros da história, espalhado pelas nações, perseguido e odiado. Contudo, essa restauração não foi total, pois importantes partes do território de Israel e até de Jerusalém estão ocupadas pelos árabes chamados palestinos. Por enquanto, aguarda-se ainda que a restauração territorial se complete e, principalmente, que a restauração espiritual comece a acontecer.
As promessas que Deus deu a Israel — de total posse de sua terra, de salvação e de restauração espiritual e nacional — se cumprirão, no tempo determinado pelo Pai. Todos os que são filhos desse Pai cooperam com ele nesse propósito, orando para que a vontade de Deus prevaleça.
Portanto, os cristãos têm três prioridades em suas orações:
Orar para que o Reino de Deus venha e se manifeste neste mundo. Esse Reino não é a igreja nem Israel. Esse Reino é o Governo de Deus. (Veja Mateus 6:10)
Orar para que a igreja de Jesus Cristo na terra seja santificada pela verdade da Palavra de Deus e ande e viva como ele andou e viveu. (Veja João 17 e 1 João 2:6)
Orar não só pela paz de Jerusalém, mas também pela plena restauração espiritual, territorial e política de Israel. (Veja Salmo 122:6)
Quando estava falando exatamente de Israel e seu futuro e das promessas de Deus para os judeus, o Apóstolo Paulo declarou:
“Pois os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis”. (Romanos 11:29 NVI)
“Porque Deus não muda de idéia a respeito de quem ele escolhe e abençoa.” (Romanos 11:29 NTLH)
Deus não mudou em nada sua aliança com Israel. Nessa aliança, o próprio Deus dá aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó o direito eterno e exclusivo à terra de Israel. A terra que Deus deu exclusivamente aos judeus será sempre deles. E o inimigo que detesta Deus e sua Palavra inflama o mundo com ódio contra os judeus, porque sobre eles estão as promessas eternas de Deus. Quer os judeus, em sua teimosia e dureza, aceitem ou não, quer o mundo e os “palestinos” aceitem ou não, as promessas de Deus para Israel se cumprirão.
Portanto, as nações não deveriam desperdiçar suas oportunidades de serem úteis para Israel, pois essa nação está no coração de Deus. O próprio Deus diz para Israel:
“Porque a nação e o reino que te não servirem perecerão; sim, essas nações de todo serão assoladas.” (Isaías 60:12 RC)
Durante a 2 Guerra Mundial, a Alemanha nazista sofreu destruição total porque perseguia e aniquilava os judeus. O poderoso Império Britânico virou cinzas, porque a Inglaterra teve oportunidade de ajudar os judeus, mas preferiu impedi-los de fugir para a terra de Israel. Durante a guerra, nenhum país queria receber os judeus como refugiados, de modo que restou para os judeus somente a opção de voltar para a terra de seus ancestrais. No entanto, todo o território de Israel estava sob administração britânica, e os ingleses proibiram os judeus de escaparem para sua própria terra. Seis milhões de judeus foram cruelmente assassinados pelos nazistas porque não tinham nenhum lugar para onde ir.
É claro que durante a guerra muitos judeus sofreram também por seus próprios pecados, porque estavam longe de Deus e apegados à radical ideologia socialista. No entanto, nenhuma nação tem o direito de “castigar” o povo judeu, porque Deus é o único que pode lidar com eles e seus pecados, como sempre foi. Além disso, o que a Alemanha nazista fez não foi “castigar” os judeus, mas destruí-los, e o que a Inglaterra fez não foi “castigá-los”, mas impedir que eles fugissem para o único lugar em que milhões de judeus poderiam ter escapado da destruição se não fosse pela dureza das autoridades inglesas. Mas o preço foi alto: o Império Britânico desapareceu da face da terra.
2 Guerra Mundial terminou há décadas, porém o ódio aos judeus não pereceu naquele conflito. Israel, como nunca antes, precisa do apoio e ajuda das nações. E há bênçãos de Deus para quem abençoa Israel. E se há maldição para os opositores, o que então acontecerá com a vasta maioria das nações que demonstra ódio contra os judeus e seu direito exclusivo à sua terra? Talvez nada esteja inflamando tanto esse ódio quanto o islamismo e o socialismo. Os sentimentos dos muçulmanos para com Israel são mais que conhecidos, porém de um modo aparentemente mais suave os socialistas do mundo inteiro — inclusive judeus socialistas em Israel, nos EUA e na Europa — não acreditam, não aceitam e nem levam a sério a aliança de Deus com Abraão, Isaque e Jacó.
Não precisamos nos preocupar com os “erros” e pecados de Israel. Deus sempre soube cuidar deles, até para castigá-los. Não foi por castigo que os judeus permaneceram quase dois mil anos fora de sua terra? E durante esse período, os árabes invadiram aquela terra e hoje a reivindicam para eles e para a causa muçulmana. Esses árabes ganharam o título de “palestinos”. Palestino designa o habitante da Palestina, nome que os romanos vingativamente deram à terra de Israel, depois de expulsarem todos os judeus, quase dois mil anos atrás. Palestina, conforme queriam os romanos, significa terra dos filisteus, os piores inimigos de Israel.
A única solução para a causa dos “palestinos” — que o próprio príncipe das trevas tem usado para espalhar ódio contra os judeus no mundo inteiro — é os palestinos e o mundo aceitarem a aliança imutável de Deus com Israel.
A maior bênção para os cristãos do mundo inteiro não é só que Deus os abençoará em seus esforços para vencer pela oração a dureza e a rebelião de Israel, mas também que cedo ou tarde os judeus e sua nação Israel se aproximarão de Deus. Todos os demônios do inferno e todos os exércitos do mundo que se unirem contra Israel fracassarão, pois forte é o Senhor que tem uma aliança eterna com Abraão, Isaque e Jacó.
A Palavra de Deus profetiza que grandes nações identificadas como Gogue e Magogue ajuntarão todos os outros países contra Israel. O ódio que realizará esse propósito satânico já está sendo semeado na Europa, América Latina, Brasil e outras nações, preparando-as para a batalha final contra Israel nos últimos tempos.
“[Satanás] sairá para enganar os povos de todas as nações do mundo, isto é, Gogue e Magogue. Satanás os juntará para a batalha, e eles serão tantos como os grãos de areia da praia do mar. Eles se espalharam pelo mundo e cercaram o acampamento do povo de Deus e a cidade que ele ama, mas um fogo desceu do céu e os destruiu.” (Apocalipse 20:8-9 NTLH)
Você avançará contra Israel, o meu povo, como uma nuvem que cobre a terra. Nos dias vindouros, ó Gogue, trarei você contra a minha terra, para que as nações me conheçam quando eu me mostrar santo por meio de você diante dos olhos delas. “Assim diz o Soberano, o SENHOR: Acaso você não é aquele de quem falei em dias passados por meio dos meus servos, os profetas de Israel? Naquela época eles profetizaram durante anos que eu traria você contra Israel. É isto que acontecerá naquele dia: Quando Gogue atacar Israel, será despertado o meu furor. Palavra do Soberano, o SENHOR”. (Ezequiel 38:16-18 NVI)
“O SENHOR Deus diz: — Naquele tempo, farei com que o povo de Jerusalém e de Judá prospere de novo. Então ajuntarei os povos de todos os países e os levarei para o vale de Josafá e ali os julgarei. Eu farei isso por causa das maldades que praticaram contra o povo de Israel, o meu povo escolhido: espalharam os israelitas por vários países e dividiram entre si o meu país”. Multidões e mais multidões enchem o vale da Decisão; está perto o Dia do SENHOR, no vale da Decisão. O sol e a lua ficam escuros, e as estrelas deixam de brilhar. Do monte Sião, o SENHOR fala alto, a sua voz parece o trovão. De Jerusalém, ouve-se o estrondo da voz de Deus, e os céus e a terra tremem! Mas ele defende e protege o povo de Israel. Deus diz ao seu povo: “Assim vocês vão ficar sabendo que eu sou o SENHOR, o Deus de vocês. Eu moro em Sião, o meu monte santo. Jerusalém será uma cidade santa, e os estrangeiros nunca mais a conquistarão.” (Joel 3:1-214-17NTLH)
O cristão que ama a Palavra de Deus sabe o que acontecerá com Israel e seus inimigos, pois Deus já nos revelou tudo em sua Palavra. Então que todos os que são igreja verdadeira do Senhor Jesus Cristo orem para que o Reino de Deus venha sobre Israel, trazendo abertura de corações. Orem também para que o Reino de Deus venha sobre as nações, livrando muitos do ódio irracional contra a aliança de Deus com os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. E orem também para que o Reino de Deus venha sobre as igrejas cristãs, despertando muitos para seguirem exclusivamente a vontade do Pai nesses últimos dias. O Reino de Deus é o Governo de Deus. Que todos então declaremos profeticamente: “Venha, Governo de Deus, sobre Israel, estabelecendo sobre essa nação tudo o que o Pai já determinou para estes últimos dias! Venha, Governo de Deus, sobre as nações, dissipando seu ódio contra Israel e estabelecendo a vontade do Rei Jesus! Venha, Governo de Deus, sobre as igrejas cristãs do mundo inteiro, tornando-as praticantes da vontade do Pai com relação a Israel”.


“Força gay” dentro do Vaticano estaria por trás da renúncia do Papa Bento XVI, diz jornal

Mais polêmica em torno da renúncia do Papa Bento XVI. O jornal italiano La Repubblica divulgou uma matéria nessa quinta (21) onde diz que o Papa resolveu abdicar de seu cargo por conta desvios de dinheiros e da força do lobby gay dentro do Vaticano.
De acordo com a publicação, Bento XVI teria recebido um relatório “demolidor” com mais de 300 páginas elaborado por três experientes cardeais da alta cúpula da Igreja Católica.
“Existe uma rede transversal unida pela orientação sexual. Pela primeira vez, a palavra ‘homossexualidade’ foi pronunciada e lida em voz alta a partir de um texto no apartamento de Ratzinger. E pela primeira vez foi falado, embora em Latim, sobre a palavra ‘chantagem’ (Influentiam)”, diz o texto do jornal.
Após ler o relatório, que trazia inúmeros casos de corrupção da Igreja, Bento XVI resolveu demitir-se e teria dito que “este relatório deve ser entregue ao próximo Papa, que deverá ser bastante forte, jovem e santo para poder enfrentar o trabalho que o espera”.
Na mesma reportagem o La Repubblica relembra um escândalo de 2010, quando foi descoberto que um membro do coro da Capela Musical da Basílica de São Pedro, o nigeriano Chinedu Eheim, oferecia serviços sexuais com menores, incluindo seminaristas. Os encontros aconteciam numa vila fora de Roma, numa sauna, num centro estético e no próprio Vaticano.
A história tinha como protagonista Angelo Balducci, o presidente do Conselho Nacional Italiano de Obras Públicas, que teve seu telefone interceptado por suspeita de corrupção. Eheim teria dito em uma gravação para Balducci: “Só te falo que tem dois metros de altura, pesa 97 quilos, tem 33 anos e é completamente ativo”.
Enquanto isso, italianos homossexuais vibram com a saída de Bento XVI. “Ele era menos humano do que o último”, afirmou Flavia Servadei, dona do bar Coming Out, localizado na rua Via San Giovanni in Laterano, a mais gay da capital italiana, à agência Reuters.
“Este foi o papa mais reacionário de todos os tempos, que fez da homofobia um de seus gritos de batalha. Então, sua demissão foi uma boa notícia. Na Itália, os políticos são muito mais servis ao Vaticano, eles são muito obedientes, há um elemento de covardia”, disse Franco Grillini, fundador da Arcigay, uma das maiores associações gays do país.

AS NOVELAS E A ENGENHARIA SOCIAL


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A mensagem de Viktor Frankl

No dia 2 de setembro [de 1997] morreu, aos 92 anos, um dos homens realmente grandes deste século. Acabo de escrever isto e já tenho uma dúvida: não sei se o médico judeu austríaco Viktor Frankl pertenceu mesmo a este século. Pois ele só viveu para devolver aos homens o que o século XX lhes havia tomado - e não poderia fazê-lo se não fosse, numa época em que todos se orgulham de ser "homens do seu tempo", alguém muito maior do que o século.

Viktor Emil Frankl, nascido em Viena em 26 de março de 1905, foi grande nas três dimensões em que se pode medir um homem por outro homem: a inteligência, a coragem, o amor ao próximo. Mas foi maior ainda naquela dimensão que só Deus pode medir: na fidelidade ao sentido da existência, à missão do ser humano sobre a Terra.
Homem de ciência, neurologista e psiquiatra, não foi o estudo que lhe revelou esse sentido. Foi a temível experiência do campo de concentração. Milhões passaram por essa experiência, mas Frankl não emergiu dela carregado de rancor e amargura. Saiu do inferno de Theresienstadt levando consigo a mais bela mensagem de esperança que a ciência da alma deu aos homens deste século.
O que possibilitou esse milagre singular foi a confluência oportuna de uma decisão pessoal e dos fatos em torno. A decisão pessoal: Frankl entrou no campo firmemente determinado a conservar a integridade da sua alma, a não deixar que seu espírito fosse abatido pelos carrascos do seu corpo. Os fatos em torno: Frankl observou que, de todos os prisioneiros, os que melhor conservavam o autodomínio e a sanidade eram aqueles que tinham um forte senso de dever, de missão, de obrigação. A obrigação podia ser para com uma fé religiosa: o prisioneiro crente, com os olhos voltados para o julgamento divino, passava por cima das misérias do momento. Podia ser para com uma causa política, social, cultural: as humilhações e tormentos tornavam-se etapas no caminho da vitória. Podia ser, sobretudo, para com um ser humano individual, objeto de amor e cuidados: os que tinham parentes fora do campo eram mantidos vivos pela esperança do reencontro. 
"Não foram apenas alguns ministérios de Berlim que inventaram as câmaras de gás de Maidanek, Auschwitz, Treblinka: elas foram preparadas nos escritórios e salas de aula de cientistas e filósofos niilistas, entre os quais se contavam e contam alguns pensadores anglo-saxônicos laureados com o Prêmio Nobel. É que, se a vida humana não passa do insignificante produto acidental de umas moléculas de proteína, pouco importa que um psicopata seja eliminado como inútil e que ao psicopata se acrescentem mais uns quantos povos inferiores: tudo isto não é senão raciocínio lógico e conseqüente." (Sêde de Sentido, trad. Henrique Elfes, São Paulo, Quadrante, 1989, p. 45.)
Com declarações desse tipo, ele pegava pela goela os orgulhosos intelectuais denunciadores da barbárie e lhes devolvia seu discurso de acusação, desmascarando a futilidade suicida de teorias que não assumem a responsabilidade de suas conseqüências históricas. Pois o mal do mundo não vem só de baixo, das causas econômicas, políticas e militares que a aliança acadêmica do pedantismo com o simplismo consagrou como explicações de tudo. Vem de cima, vem do espírito humano que aceita ou rejeita o sentido da vida e assim determina, às vezes com trágica inconseqüencia, o destino das gerações futuras.
Frankl era judeu, como foram judeus alguns dos criadores daquelas doutrinas materialistas e desumanizantes que prepararam, involuntariamente, o caminho para Auschwitz e Treblinka. Se ele pôde ver o que eles não viram, foi porque permaneceu fiel à liberdade interior que é a velha mensagem do Sentido em busca do homem: "SE ME ACEITAS, Israel, Eu sou o Teu Deus."
(Publicado na revista Bravo! de novembro de 1997, e reproduzido em "O Imbecil Coletivo II")


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domingo, 24 de fevereiro de 2013

VOCÊ SABE COM QUEM ESTA FALANDO???

Leonardo Faccioni - Libertas virorum fortium pectora acuit: Esses soberbos ateus

Leonardo Faccioni - Libertas virorum fortium pectora acuit: Esses soberbos ateus: A  agressiva multiplicação do ateu militante é um fenômeno demasiado contemporâneo. Todos já cruzamos com algum e, ao que consta, passara...
Sobre Antonio Gramsci
Alcunhado em alguns meios como o “marxista das superestruturas”, Gramsci atribuiu um papel central à diálise infraestrutura (base real da sociedade, que inclui forças de produção e relações sociais de produção)/ superestrutura ("ideologia", constituída pelas instituições, sistemas de ideias, doutrinas e crenças de uma sociedade), a partir do conceito de "bloco hegemônico".
Segundo esse conceito, o poder das classes dominantes sobre o proletariado e todas as classes dominadas dentro do modo de produção capitalista, não reside simplesmente no controlo dos aparatos repressivos do Estado. Se assim fosse, tal poder seria relativamente fácil de derrocar (bastaria que fosse atacado por uma força armada equivalente ou superior que trabalhasse para o proletariado). Este poder é garantido fundamentalmente pela "hegemonia" cultural que as classes dominantes logram exercer sobre as dominadas, através do controle do sistema educacional, das instituições religiosas e dos meios de comunicação. Usando deste controlo, as classes dominantes "educam" os dominados para que estes vivam em submissão às primeiras como algo natural e conveniente, inibindo assim sua potencialidade revolucionária. Assim, por exemplo, em nome da "nação" ou da "pátria", as classes dominantes criam no povo o sentimento de identificação com elas, de união sagrada com os exploradores, contra um inimigo exterior e a favor de um suposto "destino nacional" de uma sociedade concebida como um todo orgânico desprovido de antagonismos sociais objetivos. Assim se forma um "bloco hegemônico" que amalgama a todas as classes sociais em torno de um projeto burguês. O poder hegemônico combina e articula a coerção e o consenso.
Inobstante o fato do pensamento de Gramsci originar-se na esquerda organizada, ele é outrossim uma figura importante para as discussões nos estudos culturais e teoria crítica. Ademais, seus conceitos também têm inspirado teóricos políticos assim de centro como de direita, sendo a sua ideia de hegemonia muito citada. Essa influência é muito sentida em ciência política atualmente, por exemplo, quando se aborda o tema da prevalência do pensamento neoliberal entre as elites políticas: é o chamado Neo-Gramscianismo. Por fim, seu trabalho fortemente influenciou o discurso de intelectuais acerca da cultura popular e dos estudos acadêmicos desta, por nele encontrarem potencial para a resistência política ou ideológica aos interesses dominantes dos governos e do poder econômico.
 Fonte:
Wikipédia

Artigo: Reinaldo Azevedo
Gramsci, o parasita
do amarelão ideológico
O moderno esquerdista brasileiro, essa contradição em termos, esse Jeca Tatu com laptop, tem ainda em Antonio Gramsci (1891-1937) a sua principal referência. O comunista italiano é o parasita do amarelão ideológico nativo. Parte da nossa anêmica eficiência na educação, na cultura, no serviço público e até na imprensa se deve a essa ancilostomose democrática. Já viram aquele comercial na TV de um desodorizador de ambiente em que um garoto bem chatinho, com o dedo em riste, escande as sílabas para a sua mamãe: "eu que-ro fa-zer co-cô na ca-sa do Pe-drrri-nho"? Costuma ir ao ar na hora do jantar. Para a esquerda, Gramsci é a "ca-sa do Pe-drrri-nho" da utopia. E, também nesse caso, o odor mitigado não muda a matéria de que é feito.
Como a obra de Gramsci ficou na grelha da empulhação um pouco mais do que a de Lenin, chega à mesa do debate com menos sangue e disfarça a sua vigarice. Acreditem: a revolução da qualidade na educação, por exemplo, é mais uma questão de vermífugo ideológico do que de verba. O que me leva a este texto?
Na edição retrasada de VEJA, o colunista Claudio de Moura Castro observou que um grupo de educadores reagiu mal à decisão de deixar o ensino técnico para uma fase posterior à da formação geral do aluno. Segundo ele, "os ideólogos da área protestaram(contra a medida) citando Gramsci". Tomei um susto. Tenho pinimbas com o gramscismo faz tempo. Na minha fase esquerdista-do-miolo-mole, dizia tratar-se de uma "covardia conveniente que passa por tática, em tempos de guerra, e de uma bravura inútil que passa por estratégia, em tempos de paz". A tirada é sagaz, mas inexata: Gramsci é um perigo na guerra ou na paz. E estão aí o PT e a nova "TV Pública" para prová-lo.
Gramsci é a principal referência do marxismo no século passado. É dono de uma vasta obra, quase a totalidade escrita na cadeia, para onde foi mandado pelo fascismo, em 1926. Entre 1929 e 1935, escreveu seus apontamentos em 33 cadernos escolares, os tais Cadernos do Cárcere, com publicação póstuma. No Brasil, foram editados em seis volumes pela Civilização Brasileira, com organização de Carlos Nelson Coutinho. Explico o meu susto. O protesto dos "ideólogos" fazia referência a um texto irrelevante, que está no Caderno 12, em que o autor trata dos intelectuais e da educação. Na edição brasileira, encontra-se no volume 2, entre as páginas 32 e 53.
AFP
O comunista italiano Antonio Gramsci: se você não pode com o capitalismo, corroa-o por dentro. É a estratégia da verminose

Ali, Gramsci desenvolve o conceito de "escola unitária", uma de suas muitas e variadas estrovengas autoritárias. Segundo o seu modelo, seis de um período de dez anos seriam dedicados à educação que fundisse o ensino universalista com o técnico – por isso os "ideólogos" protestaram. Garanto que preferiram ignorar o trecho em que ele antevê a escola como um internato destinado a alguns alunos previamente selecionados. O autor pensava a educação – e todo o resto – como prática revolucionária, parte da militância socialista. Para ele, a construção da hegemonia de um partido operário supõe uma permanente guerra de valores que rompa os laços da sociedade tradicional. Esses seus estudantes seriam a vanguarda a diluir as fronteiras entre o mundo intelectual e o do trabalho, a serviço do socialismo.
A influência gramsciana decaiu muito nos anos 60 e 70, com a revolução cubana, os movimentos de libertação africanos e a revolta estudantil francesa de 1968. Toda a sua teoria se sustenta na suposição, verdadeira, de que a sociedade chamada burguesa é dotada de fissuras que comportam a militância de esquerda. O que se entendia por revolução – a bolchevique – era um modelo que havia se esgotado na Rússia de 1917. As novas (de seu tempo) condições da Europa supunham outra perspectiva revolucionária.
Fidel Castro, a África insurrecta e o 68 francês reacenderam nas esquerdas do mundo o sonho do levante armado. E elas deram um piparote em Gramsci, em sua teoria da contaminação. No Brasil, derrotadas pelo golpe militar de 1964, partiram para a luta armada. A vitória das ditaduras e a Europa conservadora, termidoriana, pós-revolta estudantil, trouxeram Gramsci de volta. Concluiu-se que não era mais possível derrotar o capitalismo por meio da luta armada. Era preciso corroê-lo por dentro, explorar as suas contradições, construir a hegemonia de um partido de forma paulatina. Voltava-se à política como verminose. Não por acaso, um dos textos vitais na formação do PT é de autoria de Coutinho. Chama-se "A democracia como valor universal". É de 1979. A tese é formidável: sem democracia, não há socialismo, como se não estivéssemos diante de um paradoxo. No ano seguinte, Lula fundava o seu partido sobre o seguinte binômio: "socialismo e democracia".
Admiradores da obra de Gramsci se irritam quando afirmo que o PT é, na essência, gramsciano. Entendo. Um partido que usa cueca como casa de câmbio; que chegou a ter como gramáticos da nova aurora Silvinho Pereira e Delúbio Soares; que é comandado por uma casta sindical com todas as características de uma nova classe social, folgazã e chegada a prebendas, convenham, parece feito de matéria ainda mais ordinária. Não tenho por Gramsci o apreço que eles têm. Ao autor cabe o epíteto de teórico da "ditadura perfeita", uma expressão do escritor peruano Vargas Llosa.
A síntese do pensamento gramsciano está expressa no Caderno 13, volume 3 da edição brasileira. Trata-se de notas sobre o pensador florentino Nicolau Maquiavel (1469-1527), aquele de O Príncipe. Para Gramsci, o príncipe moderno (de sua época) era um partido político. Leiam: "O moderno Príncipe, desenvolvendo-se, subverte todo o sistema de relações intelectuais e morais, uma vez que seu desenvolvimento significa (...) que todo ato é concebido como útil ou prejudicial, como virtuoso ou criminoso, somente na medida em que tem como ponto de referência o próprio moderno Príncipe (...). O Príncipe toma o lugar, nas consciências, da divindade ou do imperativo categórico, torna-se a base de um laicismo moderno e de uma completa laicização de toda a vida e de todas as relações de costume".
Ninguém conseguiu, incluindo os teóricos fascistas que ele combatia, ser tão profundo na defesa de uma teoria totalitária como Gramsci nessa passagem. Observem que se trata de aniquilar qualquer sistema moral. Toda verdade passa a ser instrumental. Até a definição do que é virtuoso e do que é criminoso atende às necessidades do partido. O sistema supõe a destruição do indivíduo e de sua capacidade de julgar fora dos parâmetros definidos pelo aparelho, que toma "o lugar, nas consciências, da divindade e do imperativo categórico". Para Gramsci, como se vê, não há diferença entre política e abdução.
O PT é, sim, gramsciano. Chegou lá? É o Moderno Príncipe, ainda que tropicalizado? Não. Luta para sê-lo e deu passos importantes nessa direção. Volto aos "ideólogos" de que fala Claudio de Moura Castro. A educação brasileira foi corroída pela tal perspectiva dita "libertadora" e anticapitalista. Ela não é ruim porque falta dinheiro, mas porque deixa de ensinar português e matemática e prefere libertar as crianças do jugo capitalista com suas aulas de "cidadania". O proselitismo se estende ao terceiro grau e fabrica idiotas incapazes de ver o mundo fora da perspectiva do Moderno Príncipe.
Gramsci também falava de um certo "bloco histórico", uma confluência de aspectos políticos, econômicos e culturais que, num dado momento, formam uma plataforma estável, que dá fisionomia a um país. Esse partido que busca essa hegemonia, que pretende ser o "imperativo categórico", está na contramão do mundo contemporâneo e das próprias virtudes da economia brasileira, que lhe permitem governar com razoável estabilidade. Por isso, não consegue executar o seu projeto. Mas o país também não sai do impasse: nem naufraga nem se alevanta. A exemplo de um organismo tomado pela verminose, vê consumida boa parte de suas energias e de suas chances de futuro alimentando os parasitas. Enquanto isso, os gramscianos vão nos prometendo que ainda ocuparemos o troninho da "ca-sa do Pe-drrri-nho"..